Hotéis, tecnologia e serviços

É difícil imaginar o que mais os hotéis de qualidade vão inventar, em termos de tecnologia nos apartamentos, para atrair clientes.

Em Taipei o hotel em que fiquei — The Tango — é relativamente pequeno, não tem uma recepção enorme, como os hotéis tradicionais, mas é dedicado a "Business Travellers": tem um quarto excepcional e um serviço de primeiríssima qualidade.

No quarto há uma TV de plasma de 42", acoplada a aparelho de DVD (que toca qualquer coisa), rádio FM, etc., tudo no melhor som estéreo e controlado (como as luzes do quarto) por um só controle remoto. No banheiro há um chuveiro delicioso e um jacuzzi incomparável — com uma TV de cristal líqüido de 21" bem onde ficam os seus pés — com controles embutidos na parede. Dá para ficar horas ali se deliciando com o banho massageador e assistindo à TV. (A programação em Inglês das redes de televisão asiáticas precisa melhorar, porém. Mas em geral há CNN, Fox News, BBC News, ESPN, etc.).

Em Taichung fiquei num hotel novo, o The One, de 46 andares, também dedicado a "Business Travellers". Além de ter tudo o que o The Tango tem, possui um computador à disposição no quarto, impressora (com uma boa porção de papel), material de escritório de todo tipo (grampeador, furador, clips, régua, borracha), O televisor é Sony de 54", plasma HDTV. No TV também há um televisor, menor.

Aqui em Tóquio estou no Four Seasons – Chinzen-so. Este é um hotel tradicional, não é um hotel de executivos. Fica no meio de um jardim privativo que é um verdadeiro "pulmão verde" nesta cidade "selva de pedras" (desculpem os dois lugares comuns…). Mas o quarto é de cair o queixo. Na cabeceira da cama, controla-se tudo, inclusive a abertura e o fechamento das cortinas. Mas o imbatível é o "Home Theater", com televisor de plasma, DVD player, CD/CD-ROM player, Minidisc recorder (sic), e, o maior luxo, um cabo disponível, conectado ao sistema, para você conectar seu MP3 player / iPod. Estou ouvindo minhas músicas (Anne Murray, agora), em maravilhoso estéreo ambiente, sem precisar ficar com fones enfiados nos ouvidos. Há até uma tomada para você deixar o MP3 player / iPod carregando enquanto ele toca, para que não fique descarregado quando você tiver de sair.

Há mais. Pela rede local do hotel posso não só enviar faxes como documentos para serem impressos e encadernados no Business Center — por um preço… bem: esqueçamos o preço (quando uma lata de cerveja Kirin, japonesa, custa 900 yens, ou oito dólares e pedradinha, no Mini-Bar do quarto, quanto você esperaria pagar pela impressão e encadernação de um documento de vinte páginas?)

Daqui a pouco vou sair e ir até Akihabara, o bairro das lojas de eletrônicos. Vou de metrô, apesar de ter de fazer uma transferência. O taxi, segundo a linda Concierge, fica em cerca de 3.000 / 3.500 yens — por perto de trinta dólares (e a distância é a de cinco estações do metrô, apesar da transferência). Amanhã vou, com o meu grupo (funcionários da Microsoft), visitar a cervejaria Kirim. Espero compensar lá o preço que paguei ontem pela cerveja que tomei aqui no quarto…

ET: Anne Murray canta agora "Brige over Troubed Waters". Faz-me lembrar Simon and Garfunkel, famosíssimos quando fui para os Estados Unidos em 1967, quarenta anos atrás.

Em Tokyo, 3 de Setembro de 2007

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